Meu nome é Ana Conti. Sou uma colecionadora de diplomas, mas no básico sou arquiteta e administradora por profissão e atualmente aposentada. Moro na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo.
Minha mãe é uma padeira de mão cheia. Mineira e auto didata. Sempre cozinhou pra lá de bem, sempre fez pães de todos os tipos. É tão maluca nisso tudo que tem em sua casa uma cozinha industrial para cozinhar exclusivamente pra família, que é bem grande.
Dessa forma, nós, os filhos, sempre nos aventuramos também. Eu, inclusive, fui a que ficou com a incumbência de fazer os panetones para família todos os anos, porque minha mãe já não dá mais conta.
Mas eram panetones com pré mistura. Eu curtia muito isso tudo. Ultimamente, principalmente na pandemia, passei a fazer pão quase todos os dias. Pães como sempre fez minha mãe, com fermento biológico e de pouco tempo de fermentação. Até que algo mudou.
Um belo dia, surgiu no meu perfil a propaganda do Melhor pão do mundo. Quando vi que ia aprender a fazer o fermento, fiquei interessada. E era de graça então não teria nada a perder.
Então, durante a semana, fiquei apaixonada por tudo. Não fiz nada durante a semana porque não encontrava a farinha de centeio até que desisti e fiz com a branca. Mas aí, já era tarde. Fui fisgada pra fazer o Panifique-se.
Corri atrás da panela, termômetros e outros apetrechos e foi muito tranquilo fazer os pães, muito mais por começar com os executados com fermento biológico, já que o meu natural ainda estava em gestação.
Esses primeiros pães saíram, eu diria quase capa de livro. Mas estava ansiosa pra fazer o sourdough. Esse dava medo. Mas não é que já o primeiro saiu lindão e super gostoso!
Agora, a cada dois dias temos pão fresco em casa. E o que é melhor, sem sentir o sabor de fermento e sem sentir o desprazer de ficar conversando com esse fermento por um tempo. Mas acho que o melhor mesmo, foi ver o povo aqui se juntando à mesa pra provar o pão do dia.
コメント